O imaginário na história de vida do professor de matemática
Visualizar/ Abrir
Data
2005-03-24Primeiro membro da banca
Bisognin, Vanilde
Segundo membro da banca
Tomazetti, Elisete Medianeira
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Vivemos a crise dos paradigmas científicos porque nossas leituras da realidade, até
então inquestionáveis, tornaram-se insuficientes. É o fim das certezas absolutas. Todas
estas inquietações me impulsionaram a realizar a presente pesquisa na qual investigo o
imaginário do professor de matemática a partir de sua história de vida com a intenção de
contribuir para que o professor de matemática busque a sua superação de sempre acertar e
de sempre ser o “todo poderoso” da verdade eterna e fixa. Na pesquisa, serão problematizados
os “mitos” que impregnam a matemática a partir de valores e expectativas que
emergem das narrativas dos professores de Ensino Médio, e destacados o imaginário deste
professor para realizar uma aproximação a análise de modos recorrentes de cooperação
ou de conflito no ensino da matemática com alunos adolescentes. Tendo em vista que
todo ato pedagógico é um ato político e que ensinar exige compreender que a educação é
uma forma de intervenção no mundo, escolhi a pesquisa qualitativa, pois tenho a preocupação
de ir além da descrição da realidade estudada, buscando outros caminhos para a
ação e a transformação. O percurso da pesquisa será apresentada em cinco atos seqüenciais,
embora a sua organização tenha se dado de forma descontínua. Inicio o percurso pela
minha história de vida como professora de matemática de alunos adolescentes. A seguir,
busco na história ocidental, indícios para entender o “poder” que a matemática ainda exerce
sobre os pais e alunos. No meio do percurso, encontro o aluno adolescente e o ensino
da matemática. A história oral de vida, a memória e o imaginário do quarto ato foram
ferramentas que me ajudaram a interpretar as narrativas que constituem o quinto ato. Nele,
extraio o imaginário do professor de matemática do Ensino Médio tendo como referência
as idéias de Maffesoli, Morin, Teixeira e Postic. Finalizando o percurso, no último
ato, me coloco, com a ajuda dos colaboradores e do referencial teórico, diante da imagem
que fazem do professor de matemática onde procuro transcender os pequenos mitos que
impregnam a sua prática pedagógica e vislumbrar novas possibilidade para o ensino da
matemática.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: