A prematuridade e o extremo baixo peso como fator de risco ao desenvolvimento infantil
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Data
2008-03-31Primeiro membro da banca
Golbert, Clarissa Seligman
Segundo membro da banca
Naujorks, Maria Inês
Metadata
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Este estudo desenvolveu-se na linha de pesquisa em Educação Especial do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O trabalho buscou pesquisar o desenvolvimento infantil de crianças nascidas prematuras e com extremo baixo peso (EBP), ou seja, com peso abaixo de 1000g, atendidas na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2005. Foram consideradas, como variáveis principais do desenvolvimento infantil, as aquisições das habilidades motoras e da linguagem, sendo avaliadas por meio da entrevista familiar e do Teste de Triagem de Denver II (TTDD II). Nos três anos estudados 33 RN obtiveram alta hospitalar. Dentre estes, 10 RN foram selecionados por serem moradores da cidade de Santa Maria/RS. Pode-se verificar que 70% das crianças indicaram uma maior suspeita e/ou atraso nas funções da linguagem, ressaltando que, desse índice, apenas 10% está relacionado ao motor. Indicou-se ainda que quanto maior o índice de intercorrências diagnosticadas no período neonatal, maior foi o índice de suspeita de atraso na linguagem descritas pelo TTDD II, no seu desenvolvimento posterior, corroborando com os critérios de prematuridade e EBP como fator de risco ao desenvolvimento infantil posterior. Nesse sentido, a responsabilidade de áreas educacionais como a Educação Especial continua na qualidade de sobrevida e na estimulação destas crianças, como um empreendimento primordial da prevenção secundária, incentivando as áreas potenciais na prevenção de possíveis atrasos conseqüentes ao desenvolvimento infantil.
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