Os impactos socioambientais da Quarta Revolução Industrial: precarização do trabalho e esgotamento da natureza
Fecha
2020-10-06Primeiro membro da banca
Busnello, Ronaldo
Segundo membro da banca
Bernardes, Márcio de Souza
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Este trabalho apresenta-se a partir do advento da Quarta Revolução Industrial, que desde o início do século
XXI, com velocidade e intensidade avassaladoras, transforma radicalmente o modo de vida das pessoas e
do próprio meio ambiente. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa é explicitar e avaliar os efeitos
socioambientais fomentados por esta Revolução Industrial diante da atual conjuntura, o que se realiza sob
o prisma de uma visão crítica, vinculada às bases da teoria marxista. Perante isso, a questão central que o
estudo se propõe a responder relaciona-se a “quais são e quais serão os impactos socioambientais
provocados pela chamada Quarta Revolução Industrial, em face do atual contexto do capitalismo?” Para se
chegar a uma resposta efetiva o método utilizado na investigação é o materialismo histórico dialético
porque, em linhas gerais, o ponto de partida da pesquisa consubstancia-se na realidade, “no concreto”,
buscando evidenciar as contradições tanto dos processos como da existência, para a esta voltar e estabelecer
uma síntese, delineada como “o concreto pensado”. Para especificar as contradições mencionadas procurase apontar o que é aparência e o que está na essência desta realidade em análise, ou seja, como se apresenta
aparentemente a Quarta Revolução Industrial, com sua promessa de avanços e ganhos para a humanidade,
mas que, ao mesmo tempo, em verdade, oculta consequências que já se mostram prejudiciais aos que vivem
da sua força de trabalho, bem como a própria natureza. Ao final, apontam-se as tendências da Quarta
Revolução Industrial, que levam, impreterivelmente, a precarização do trabalho humano e ao esgotamento
dos recursos naturais.
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