Variáveis relacionadas ao comportamento em fadiga e modo de falha de restaurações CAD/CAM
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Data
2023-10-20Primeiro coorientador
Venturini, Andressa Borin
Primeiro membro da banca
Tribst, João Paulo Mendes
Segundo membro da banca
Rippe, Marília Pivetta
Terceiro membro da banca
César, Paulo Francisco
Quarto membro da banca
Moraes, Rafael Ratto de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta tese é composta por 3 estudos laboratoriais. O estudo 1 avaliou se o material do pistão aplicador de carga (resina epóxi reforçada com fibra de vidro e aço inoxidável) e o diâmetro da ponta deste (6 ou 40 mm) influenciam o comportamento mecânico à fadiga, modo de falha e distribuição de tensões em restaurações simplificadas de cerâmica feldspática. O diâmetro do pistão demonstrou influência no comportamento à fadiga (quanto menor o diâmetro, pior comportamento em fadiga), modo de falha e distribuição de tensões de restaurações simplificadas de cerâmica feldspática. No entanto, a influência do material do pistão só foi observada quando usados pistões de 6 mm de diâmetro (resina epóxi reforçada com fibra de vidro resultam em um melhor comportamento em fadiga do que o aço inoxidável). Considerando que os pistões de 6 mm de diâmetro tendem a subestimar o desempenho à fadiga, eles devem ser evitados em testes de fadiga de restaurações simplificadas de cerâmica feldspática com espessura ≤ 1 mm. O estudo 2 se propôs a caracterizar o efeito da região de contato oclusal no desempenho à fadiga e na região de fratura de coroas monolíticas de dissilicato de lítio considerando 3 regiões de aplicação de carga (restrito às pontas das cúspides; restrito ao plano inclinado das cúspides; associando ponta da cúspide e plano inclinado das cúspides). A aplicação de carga em distintas regiões de contato oclusal afeta o padrão de distribuição de tensão e, consequentemente, o desempenho de fadiga mecânica e a região de fratura das coroas monolíticas de dissilicato de lítio. Uma combinação de carregamento em regiões distintas é recomendada para promover uma melhor avaliação do comportamento à fadiga de um conjunto restaurado. O estudo 3 avaliou o efeito da inclinação das cúspides na superfície oclusal do preparo protético no comportamento à fadiga, modo de falha e distribuição de tensões em laminados oclusais de dissilicato de lítio e de resina composta. Foram considerados três diferentes graus de inclinação das cúspides do substrato (0°, 15° e 30°) e dois tipos de material restaurador (cerâmica de dissilicato de lítio e resina composta). Apesar dos diferentes graus de inclinação dos preparos, as restaurações foram projetadas mantendo 30° de inclinação entre as cúspides na superfície oclusal e 0,7mm de espessura na região de fossa central. Considerando apenas uma perspectiva mecânica, os laminados oclusais em resina composta comportam-se melhor que os de dissilicato de lítio quando as inclinações das cúspides do preparo protético são de 30°, enquanto os laminados oclusais de dissilicato de lítio apresentam melhor performance do que os laminados de resina composta para inclinações de cúspides do preparo protético de 0°. Para uma inclinação de cúspides do preparo protético de 15°, ambos os materiais se comportam de forma semelhante.
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