Um modelo SIS com taxas de recuperação e infecção variáveis
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Data
2023-10-31Primeiro coorientador
Mistro, Diomar Cristina
Primeiro membro da banca
Buske, Daniela
Segundo membro da banca
Marques, Joice Chaves
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Neste trabalho apresentamos um estudo teórico qualitativo de modificações do modelo
epidemiológico SIS para doenças infecciosas que não conferem imunidade. Estudamos inicialmente o modelo SIS clássico que considera as taxas de infecção e recuperação constantes. Em
seguida, analisamos um modelo com taxa de recuperação decrescente com os infecciosos. Este
modelo pressupõe que a recuperação depende de um tratamento que fica escasso à medida que
a infecção se propaga. Nossos resultados mostram que se o decaimento da taxa de recuperação
for muito acentuado, aparece um limiar de infecciosos, acima do qual a doença atinge o nível
endêmico mesmo com R0 < 1. No que segue, analisamos dois modelos com taxa de infecção
variável com o número de infecciosos que consideram que os suscetíveis adotam medidas para
prevenir o contágio quando a densidade de infecciosos aumenta. Estudamos os efeitos de dois
tipos de comportamento. No primeiro, as medidas de prevenção iniciam tão logo surgem os primeiros infecciosos. No segundo modelo, supomos que as medidas de prevenção são tomadas
após o número de infecciosos assumir um valor intermediário. Os resultados dependem de R0.
Para R0 pequeno, é melhor iniciar medidas de redução de contato tão logo os primeiros infecciosos sejam detectados. Por outro lado, quando R0 for grande, a melhor estratégia, de acordo
com nossos resultados, é iniciar a redução de contato mais lentamente e aumentar a redução à
medida que os número de infecciosos aumenta.
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