Cartografias visuais de uma professora em trânsito: a cultura visual como disparadora para uma autobiografia docente
Fecha
2023-10-05Primeiro membro da banca
Ferreira, Luis Carlos Pinheiro
Segundo membro da banca
Astudillo, Mario Reinaldo Vásquez
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta pesquisa está vinculada ao Programa de Pós Graduação em Educação da
Universidade Federal de Santa Maria, na linha Educação e Arte e ao Grupo de
Pesquisa em Arte, Cultura Visual e Educação (Mirarte). Assim, me propus a identificar
os repertórios visuais que carrego, atravessados por experiências que me constituem
docente em formação, sob o olhar da perspectiva da Cultura Visual. Recorri à
perspectiva autobiográfica como metodologia da pesquisa a partir de Fernando
Hernandez e Montserrat Rifá (2011), enredada pelas cartografias visuais com
Fernando Hernandez (2018), como um modo de pensar sobre a docência, bem como
suas ressonâncias às práticas pedagógicas na Educação Básica. Igualmente, busquei
respaldo nas experiências relacionadas ao modo como a formação continuada tem
reverberado nas práticas em sala de aula, revisitando memórias, desconstruindo as
certezas que num dado momento foram importantes, mas aqui foram ampliadas e que
possibilitaram estabelecer outras vias de interpretação. Outrossim, a perspectiva
educativa da cultura visual como aliada contribuiu para perceber a potência das
imagens, suas articulações em contextos educativos e de formação docente ao trazer
à tona a singularidade da interpretação, pois acionou processos reflexivos entorno às
imagens que sigo coletando e que de algum modo intervém em meus modos de ver e
compreender(me) como professora em trânsito. Para tanto, os objetos de análise e
discussão partem de três cartografias que foram desenvolvidas no decorrer desta
pesquisa, ao qual nomeio como: Cartografias Visuais 01: “Meus guardados me
afetam”; Cartografias Visuais 02: “Territórios habitados, mapeando percursos ”; e por
último, Cartografias Visuais 03: “Docência, investigo e produzo visualmente”. Neste
ínterim, concluo argumentando sobre a potência afetiva e pedagógica, metodologias
visuais e das cartografias visuais no âmbito da formação docente como processo de
autorreflexão e autoformação.
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