Mostrar registro simples

dc.creatorErhardt, Magnólia Martins
dc.date.accessioned2024-02-08T11:27:26Z
dc.date.available2024-02-08T11:27:26Z
dc.date.issued2023-02-15
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/31425
dc.description.abstractThe production of artisanal cheese has been valued by consumers, especially when these products rescue traditional and culturally established production processes from generation to generation, which increases demand, although they still lack standardization, exposing the consumer population to important microbiological issues. This study analyzed artisan cheeses produced from raw milk in the first stage, following 5 properties in a city in the Taquari Valley region, regarding the good manufacturing practices (GMP) adopted, the various maturation periods, and the physicochemical and microbiological characteristics. The physical-chemical analyses identified that most of the products had high humidity (46 to 54.9%) and presented nonconformities for some indicators; in the microbiological aspect, through the Petrifilm methods (3M Brazil), 100% of the samples were unfit for consumption due to contamination by Staphylococcus aureus and/or Total coliforms and/or Escherichia coli. In a second step, artisanal products were purchased in local markets, which were submitted to analysis by time domain mass spectrometry (MALDI-TOF MS) techniques, to identify bacteria and fungi directly from isolates obtained from the culture plates, and by the next-generation sequencing (NGS) method, amplifying the V3/V4 region of the 16S rRNA gene. In the proteomic analysis, the species identified were Staphylococcus aureus and Lactococcus lactis, and the majority (68.18%) of the strains were species of the Enterobacteriaceae family, with a predominance of the genera Escherichia, Enterobacter, Klebsiella, and Escherichia coli. In the metagenomic analyses, the diversity of 18 lactic acid bacteria (LAB) was characterized. The BAL genera identified in the cheese samples were Bavariicococcus, Enterococcus, Lactobacillus, Lactococcus, Leuconostoc, Marinillactibacillus and Pediococcus. Lactococcus lactis was the predominant species, present in all samples. The abundance varied according to geographical environments, with the highest observed at high altitudes. The results showed that while this specific microbiota contributes to the unique flavor and characteristics of regional dairy products, it can also be a source of specific starter cultures that ensure product identity. All isolates identified by MALDI-TOF MS were at the species level, revealing that the method is quite discriminatory at this level of classification. The metagenomic analyses showed that the diversity of BALs was not so wide, with 35 species distributed in seven genera; however, they represented 60% of the total bacterial composition of the samples. The most abundant genera were Lactococcus, which deserves to be highlighted for having the highest diversity of species (total of 14) and presenting a statistical correlation with the abundance of BALs, and Enterococcus, which were present in all samples. At the species level, Lactococcus lactis was the most representative. The identification of bacterial species in fermented cheeses is important, as it contributes significantly to organoleptic quality in the ripening process, establishing shelf life and including the safety and overall quality of the cheese. Knowledge of the specific bacterial microbiota of this type of cheese allows the flavor and unique characteristics of the regional dairy product to be preserved and can produce specific lactic ferments that guarantee the identity of the product. However, the importance of the results is reinforced for the need to intensify issues related to GMP, sanitary standards with greater control in the production stages of artisanal cheese, and the evaluation of the raw material, so that the product meets the identity and quality parameters suitable for human consumption.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectBoas práticas de fabricaçãopor
dc.subjectMicrobiologia de queijospor
dc.subjectMetagenômica em queijospor
dc.subjectProteômica em queijospor
dc.subjectQueijo artesanal colonialpor
dc.subjectGood manufacturing practiceseng
dc.subjectMicrobiology of cheeseseng
dc.subjectMetagenomics in cheeseseng
dc.subjectProteomics in cheeseseng
dc.subjectColonial artisan cheeseeng
dc.titleCaracterização de queijos coloniais de propriedades rurais do Vale do Taquari/RSpor
dc.title.alternativeCharacterization of colonial cheeses from rural properties in Vale do Taquari/RSeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoA produção de queijo artesanal tem sido valorizada pelos consumidores, em especial quando esses produtos resgatam processos produtivos tradicionais e culturalmente firmados de geração em geração, o que aumenta a procura, apesar de ainda carecerem de padronizações, expondo a população consumidora a questões microbiológicos importantes. Esse estudo analisou queijos artesanais produzidos à base de leite cru na primeira etapa, acompanhando 5 propriedades em um município da região do Vale do Taquari quanto às boas práticas de fabricação (BPF) adotadas, aos vários períodos de maturação e às características físico-químicas e microbiológicas. As análises físico-químicas identificaram que a maioria dos produtos são de alta umidade (46 a 54,9%) e apresentaram inconformidades para alguns indicadores; no aspecto microbiológico, através dos métodos Petrifilm (3M Brasil), 100% das amostras estavam impróprias para consumo por contaminação por Staphylococcus aureus e/ou Coliformes totais e/ou Escherichia coli. Em uma segunda etapa, foram adquiridos produtos artesanais em feiras e mercados locais, os quais foram submetidos às análises pelas técnicas de espectrometria de massa de tempo (MALDI-TOF MS), para identificar bactérias e fungos diretamente de isolados obtidos das placas de cultura, e pelo método de sequenciamento de próxima geração (NGS), amplificando a região V3/V4 do gene 16S rRNA. Na análise proteômica, as espécies identificadas foram Staphylococcus aureus e Lactococcus lactis e a maioria (68,18%) das cepas era composta por espécies da família Enterobacteriaceae, com predominância dos gêneros Escherichia, Enterobacter, Klebsiella e Escherichia coli. Nas análises metagenômicas, foi caracterizada a diversidade de 18 bactérias láticas (BAL). Os gêneros BAL identificados nas amostras de queijo foram Bavariicococcus, Enterococcus, Lactobacillus, Lactococcus, Leuconostoc, Marinillactibacillus e Pediococcus. Lactococcus lactis foi a espécie predominante, presente em todas as amostras. A abundância variou de acordo com os ambientes geográficos, sendo a maior observada em altitudes elevadas. Os resultados demonstraram que, embora essa microbiota específica contribua para o sabor e as características únicas dos produtos lácteos regionais, também pode ser fonte de culturas iniciais específicas que garantem a identidade do produto. Todos os isolados identificados pelo MALDI-TOF MS estavam no nível de espécie, revelando que o método é bastante discriminatório nesse nível de classificação. Já avaliando as análises metagenômicas, verificou-se que a diversidade de BAL não era tão ampla, apresentando 35 espécies distribuídas em sete gêneros; no entanto, representaram 60% da composição bacteriana total das amostras. Os gêneros mais abundantes foram Lactococcus, que merece destaque por possuir a maior diversidade de espécies (total de 14) e apresentar correlação estatística com a abundância de BAL, e Enterococcus, que estiveram presentes em todas as amostras. A nível de espécie, o Lactococcus lactis foi o mais representativo. A identificação de espécies bacterianas em queijos fermentados é importante, pois contribui significativamente para a qualidade organoléptica no processo de maturação, estabelecendo o prazo de validade e incluindo a segurança e a qualidade geral do queijo. O conhecimento da microbiota bacteriana específica desse tipo de queijo permite conservar o sabor e as características únicas do produto lácteo regional, podendo produzir fermentos lácteos específicos que garantem a identidade do produto. Entretanto, reforça-se a importância dos resultados para a necessidade de intensificar questões referentes às BPFs, aos padrões sanitários com maior controle nas etapas da produção do queijo artesanal e à avaliação da matéria-prima, de modo que o produto atenda aos parâmetros de identidade e qualidade adequados ao consumo humano.por
dc.contributor.advisor1Richards, Neila Silvia Pereira dos Santos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0618653776990780por
dc.contributor.referee1Lazaro, Alfonso David Rodriguez
dc.contributor.referee2Silva, Maria Filipa Vinagre Marques da
dc.contributor.referee3Techera, Silvana Beatriz Carro
dc.contributor.referee4Oliveira, Wemerson de Castro
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3856054559135296por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentCiência e Tecnologia dos Alimentospor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentospor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOSpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Ruraispor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International