O que incomoda do masculino? O professor de infâncias e as maquinarias discursivas de gênero-norma
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Date
2023-12-14Primeiro membro da banca
Kehler, Gabriel dos Santos
Segundo membro da banca
Costa, Benhur Pinós da
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Esta dissertação versa sobre os lugares e não-lugares do masculino na escola e na sociedade,
considerando discursos de masculinidade e do modo como somos capazes de operar um sistema
de sexo/gênero. Isto posto, nos questionamos: como corpos de professores homens/masculinos
na educação infantil são agenciados e interditados, de modo a se produzir maquinarias
discursivas de gênero-norma? Assim, com o objetivo de compreender como corpos de
professores homens/masculinos na educação infantil são agenciados e interditados, de modo a
se produzir maquinarias discursivas de gênero-norma, tem-se como objetivos específicos:
Reconhecer narrativas docentes acerca dos agenciamentos e interdições de corpos dos
professores homens/masculinos na educação infantil; Discutir as posições que professores
homens/masculinos são convidados a ocupar no espaço da educação das infâncias; e
Compreender como a narrativa de “ideologia de [um] gênero” produz maquinarias discursivas
na escola que anseiam instituir um gênero-norma. Para tanto, flertamos com uma abordagem
sociopoética e autobiográfica de pesquisa, tendo como pano de fundo a analética, as quais nos
permitem imprimir a pesquisa como um acontecimento poético e, também, como aquela capaz
de manifestar-se por outros percursos e perguntas possíveis. Ademais, produzem-se dados de
pesquisa a partir da narração do vivido e experienciado por professores homens/masculinos da
educação infantil. Com isso, propomos como unidades de análise a ‘masculinidade autorizada’,
a ‘masculinidade afeminada’ e a ‘masculinidade desobediente’, as quais reverberam discursospotência das maquinarias e discussões estabelecidas. Compreendemos possíveis agenciamentos
e interdições dos corpos dos professores, os quais são atravessados por discursos normativos
que, ao mesmo tempo, exige uma atuação profissional e uma percepção de incômodo e/ou nãolugar naquele espaço, de maneira a reforçarmos a “ideologia” de um gênero e a instituição de
maquinarias discursivas de gênero-norma.
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