Mostrar registro simples

dc.creatorHowes Neto, Guilherme
dc.date.accessioned2018-06-11T20:45:48Z
dc.date.available2018-06-11T20:45:48Z
dc.date.issued2017-07-17
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/13357
dc.description.abstractLives in an hegemonic and predominantly male society to the point of constituting itself as a true social norm. Education, for its central role in society, is configured as a producer and reproducer of this social grammar. In these conditions, the following research question starts. Under what circumstances does a society which is predominantly female and a school-based education produced predominantly by female teachers produce and reproduce, in a contradictory way, a dominant and hegemonically male society? As possible answers to this question, the research pointed to some formulations. Schooling occurs as an uncritical process to male, patriarchal, sexist and violent social hegemony, symbolically and morally; reproducing the broader social forms of feminine discrimination and domination. Also, formal education, schooling, produces and reproduces materially, in the work of teachers, by Pedagogical Work, this social andronormative grammar; because there are social processes, of the previous and broader constitution forms of social consciousness, that are materialized in the daily routine of formal schooling. In this context, in the form of conceptual objectives of the research, I try to point out, describe and analyze some historical, political, legal and social conditions under which we become an andronormative society; to understand, from then on, the implications of an andronormative society on work and education. And in the form of operational objectives, I try to show the circumstances in which the political force of history, in the sense of trajectory and historical process and its narrative, are condensed in society and on education; analyze the relations between public policies and legal texts, pointing out in the juridical political relation the conformation of a society and an andronormative education; understand the dynamics of work as a category and central issue in the grammar of capital, especially the Pedagogical Work, as a category and as praxis, in a capitalist and andronormative society. And the result I came to, through the dialectical historical materialist method, was that after pointing out the determinations of the phenomenon and its mediations with social processes; material, social and historical circumstances, cultural and juridic political implications; It is possible to affirm we produce and reproduce, through Pedagogical Work and school education, a hegemonically masculine, patriarchal and sexist society; because education itself and the school, as central instances of social life, are also immersed in the andronormative social grammar of capital.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectAndronormatividadepor
dc.subjectTrabalho pedagógicopor
dc.subjectMasculinidade hegemônicapor
dc.subjectDominação masculinapor
dc.subjectMaterialismo histórico dialéticopor
dc.subjectAndronormativityeng
dc.subjectPedagogical workeng
dc.subjectHegemonic masculinityeng
dc.subjectMale dominationeng
dc.subjectDialectical historical materialismeng
dc.titleDialética e andronormatividade: o trabalho pedagógico na gramática do capitalpor
dc.title.alternativeDialetic and andronormativity: the pedagogical work in the capital grammareng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoVive-se em uma sociedade hegemônica e dominantemente masculina a ponto de constituir-se como uma verdadeira norma social. A educação, pelo papel central que tem na sociedade, configura-se como uma produtora e reprodutora desta gramática social. Nessas condições, enuncia-se a seguinte questão de pesquisa. Em que circunstâncias uma sociedade majoritariamente feminina e uma educação escolarizada produzida predominantemente por mulheres professoras produz e reproduz, de forma contraditória, uma sociedade dominante e hegemonicamente masculina? Como possíveis respostas a este questionamento, a pesquisa apontou para algumas formulações. A educação escolarizada se produz como um processo pouco crítico à hegemonia social masculina, patriarcal, sexista e violenta, simbólica e moralmente; reproduzindo as formas sociais mais amplas de discriminação e dominação femininas. Também que, a educação formal, escolarizada, produz e reproduz materialmente, no trabalho mesmo dos professores, pelo Trabalho Pedagógico, esta gramática social andronormativa; pois há processos sociais, de constituição de formas de consciência social anteriores e mais amplos, que se realizam materialmente no cotidiano da educação formal escolarizada. Nesse quadro, na forma de objetivos conceituais da pesquisa, busco apontar, descrever e analisar algumas condições históricas, políticas, jurídico legais e sociais, sob as quais nos tornamos uma sociedade andronormativa; compreender, a partir de então, as implicações de uma sociedade andronormativa sobre o trabalho e a educação. E na forma de objetivos operacionais, procuro evidenciar as circunstâncias em que a força política da história, no sentido de trajetória e processo histórico e sua narrativa, se condensam na sociedade e sobre a educação; analisar as relações entre as políticas públicas e os textos legais, apontando na relação político jurídica a conformação de uma sociedade e uma educação andronormativa; compreender as dinâmicas do trabalho como categoria e questão central na gramática do capital, em especial o Trabalho Pedagógico , como categoria e como práxis, em uma sociedade capitalista e andronormativa. E o resultado a que cheguei, por meio do método materialista histórico dialético, foi que depois de apontar as determinações do fenômeno e suas mediações com os processos sociais; das circunstâncias materiais, sociais e históricas, das implicações culturais e político jurídicas; é possível afirmar que produzimos e reproduzimos, por meio do Trabalho Pedagógico e da educação escolarizada, uma sociedade hegemonicamente masculina, patriarcal e sexista; porque a própria educação e a escola, como instâncias centrais da vida social, estão também imersas na gramática social andronormativa do capital.por
dc.contributor.advisor1Ferreira, Liliana Soares
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4007512293061299por
dc.contributor.referee1Machado, Carmem Lucia Bezerra
dc.contributor.referee2Hypolito, Álvaro Luiz Moreira
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7674934224612535por
dc.contributor.referee3Tomazetti, Elizete Medianeira
dc.contributor.referee4Maraschin, Mariglei Severo
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/4397982308559255por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5587890154156833por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentEducaçãopor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.publisher.unidadeCentro de Educaçãopor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International