Mostrar registro simples

dc.creatorCamillo, Eliane Juraski
dc.date.accessioned2021-07-12T18:53:04Z
dc.date.available2021-07-12T18:53:04Z
dc.date.issued2015-08-24
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/21401
dc.description.abstractThis research study aims to answer that relations can be established between violence at school and the capitalist machinery and how it is perceived in the constitution of the young subjects. To this end, through qualitative methodology and the oral history method, they are interviewed twenty young high school students from three schools in two counties of western Santa Catarina, ten young people from the municipality of Xanxerê-SC and ten young people from the municipality of Xaxim, SC as well as non-structured interviews with / as managers / the schools and teaching staff and non-participant observation. The choice of the two municipalities for the production of data was determined by different HDI (Human Development Index) as a favorable quality strategy in qualitative research. In the narratives of / the young, are analyzed: a) what types of violence circulate in schools and in society researched crop; b) that school practices are experienced by / young and if they lead to empowerment and youth leadership or corroborate the violence; c) violence arising from the capitalist machinery occur in two municipalities, which are verified through the relationship of / girls with the work, with effective demand - consumption - and with the technologies. Data produced indicate the following results: a) in all the surveyed schools, circulate, to a lesser or greater extent, all kinds of violence that are teased in the theoretical framework, the practice violence, instrumental, utilitarian or predatory, the violence of domination, revenge, sadism or joy of damage and ideology; b) with respect to experienced school practices, they are meant differently by managers / as and young people. While those to overvalue as effective in combating violence and youth empowerment, the / young or ignore them or consider them to be contrary to its interests. Therefore, such practices do not corroborate for the empowerment and youth leadership and further corroborate with violence, because these / girls step into the school institution with cultural capital deficit, the need to obtain success in it. Thus, the school confirms the exclusion while ratifies violence. c) In relation to the capitalist machinery, it was concluded that the / young too soon step into the world of work, formal or informal, is under the need to help the household budget, either by virtue of Christian religious morality, which considers positive the suffering and hard work. These / girls are poorly paid and need to be exposed to unfavorable conditions often work in which workers' rights, safety and circumstances favorable to the full development of / the young are not observed. Also, due to the results, some strategies are presented to contain / reduce violence at school, given that they interfere negatively on the quality of education and therefore need to be addressed firmly by the various school actors, thus allowing that education may have interference on violence.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectViolências na escolapor
dc.subjectJuventudespor
dc.subjectMaquinaria capitalistapor
dc.subjectHistória oralpor
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectViolence at schooleng
dc.subjectYouthseng
dc.subjectCapitalist machineryeng
dc.subjectOral historyeng
dc.subjectEducationeng
dc.titleViolências nas escolas: juventudes e maquinaria capitalista no oeste catarinensepor
dc.title.alternativeViolences in schools: youth and capitalist machinery in catarinense westeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoO presente trabalho de pesquisa tem como objetivo responder que relações podem ser estabelecidas entre as violências na escola e a maquinaria capitalista e como isso é percebido na constituição dos sujeitos jovens. Para tanto, através de metodologia qualitativa e do método de história oral, são entrevistados vinte jovens estudantes do ensino médio de três escolas de dois municípios do oeste catarinense, sendo dez jovens do município de Xanxerê-SC e dez jovens do município de Xaxim-SC, além de entrevista não-estruturada com os/as gestores/as das escolas e corpo pedagógico e observação não-participante. A escolha dos dois municípios para a produção de dados foi determinada pelo diferente IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), como uma estratégia favorável à qualidade na pesquisa qualitativa. Nas narrativas dos/as jovens, são analisados: a) que tipos de violências circulam nas escolas e na sociedade do recorte pesquisado; b) que práticas escolares são vivenciadas pelos/as jovens e se elas conduzem ao empoderamento e ao protagonismo juvenil ou corroboram com as violências; c) que violências decorrentes da maquinaria capitalista ocorrem nos dois municípios, sendo estas verificadas através da relação dos/as jovens com o trabalho, com a demanda efetiva – o consumo – e com as tecnologias. Os dados produzidos apontam para os seguintes resultados: a) em todas as escolas pesquisadas, circulam, em menor ou maior medida, todos os tipos de violências que são esmiuçadas no referencial teórico, ou seja, a violência prática, instrumental, utilitária ou predatória, a violência da dominação, a vingança, o sadismo ou alegria de causar dano e a ideologia; b) no tocante às práticas escolares vivenciadas, as mesmas são significadas de modo diferente por gestores/as e jovens. Enquanto aqueles as supervalorizam como eficazes no combate às violências e ao empoderamento juvenil, os/as jovens ou as ignoram ou as consideram contrárias aos seus interesses. Portanto, tais práticas não corroboram par ao empoderamento e protagonismo juvenil e ainda corroboram para com as violências, porque esses/as jovens adentram a instituição escolar com déficit de capital cultural, este necessário para obter-se êxito nela. Assim, a escola ratifica com a exclusão enquanto ratifica as violências. c) Em relação à maquinaria capitalista, concluiu-se que os/as jovens adentram muito cedo no mundo do trabalho, quer formal, quer informal, seja por força da necessidade de auxiliar no orçamento doméstico, seja por força da moralidade religiosa cristã, a qual considera positivo o sofrimento e o trabalho duro. Esses/as jovens são mal remunerados e precisam expor-se a condições muitas vezes desfavoráveis de trabalho, nas quais os direitos trabalhistas, a segurança e as circunstâncias favoráveis ao pleno desenvolvimento do/da jovem não são observadas. Ainda, em face dos resultados obtidos, são apresentadas algumas estratégias no sentido de conter/minimizar as violências na escola, haja vista que as mesmas interferem negativamente na qualidade da educação e por isso precisam ser enfrentadas com firmeza pelos vários atores escolares, permitindo, assim, que a educação possa ter ingerência sobre as violências.por
dc.contributor.advisor1Cunha, Jorge Luiz da
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7227767555433465por
dc.contributor.referee1Ribeiro, José Iran
dc.contributor.referee2Veiga, Adriana Moreira da Rocha
dc.contributor.referee3Albornoz, Suzana Guerra
dc.contributor.referee4Schabbach, Letícia Maria
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9912314419153233por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentEducaçãopor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.publisher.unidadeCentro de Educaçãopor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International