Performances juvenis nas redes sociais: o online como entrelugar de encontro
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Data
2021-09-08Primeiro membro da banca
Bonatto, Mônica Torres
Segundo membro da banca
Trindade, Rogerio Vanderlei de Lima
Terceiro membro da banca
Vellozo, Rossana Perdomini Della Costa
Quarto membro da banca
Bandeira, Belkis Souza
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente tese deriva de um processo de pesquisa que envolveu os jovens e as performances nas redes sociais, abordando seus desdobramentos. A performance, entendida através da perspectiva de acontecimento, enquanto ação, interação, relação, e ser/estar como participante dentro das redes sociais, muitas vezes é marcada pela isenção ou anonimato, por conta da cultura do cancelamento e das críticas, presentes nas interações mediadas por este ambiente. Considerando as múltiplas trocas, e o grande número de usuários que compartilham informações dentro das redes, temos um espaço híbrido, um território livre, um lugar/não-lugar. Neste estudo assumimos considerar o espaço das redes sociais como um entrelugar, relacionando-o com os conceitos demarcados por Augé (1994). Dado o exposto, objetivou-se mapear os processos performativos mediados pelas redes, nas quais os jovens interagem, compartilham e aprendem. À luz dos conceitos da performance (SCHECHNER, 2006), juventude (BOYD, 2007, 2014), cultura das redes (LÉVY, 2010), e lugar/não-lugar (AUGÉ, 1994), pode-se observar como as redes sociais hoje servem como espaços de encontro, do viver junto, em meio à pandemia global vivenciada. Se valendo da andarilhagem da flânerie como possibilidade metodológica ativa, foram trilhados caminhos para observar os movimentos virtuais performados pela juventude, apoiados nas considerações de Bardin (2016), com a análise de conteúdo dos dados produzidos por esta pesquisa. Como resultante das próprias significações e maneiras de interação mediadas por este entrelugar, atribuídas pelos sujeitos aqui analisados, as redes sociais foram observadas enquanto espaços de indeterminação onde os jovens experienciam relações com os demais sujeitos e com o próprio espaço constituído, criando assim suas próprias significações, identificações, fixas ou passageiras.
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