Formação repertório e imaginários de docência: gênero e interseccionalidades em um curso de Licenciatura em Química
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Fecha
2022-12-15Primeiro membro da banca
Bolzan, Dóris Pires Vargas
Segundo membro da banca
Silva, Monique da
Terceiro membro da banca
Pergher, Calinca Jordânica
Quarto membro da banca
Maio, Eliane
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta pesquisa faz parte do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM), sendo desenvolvida no Doutorado em Educação, na
linha de pesquisa: Docência, Saberes e Desenvolvimento Profissional. Conta com a
contribuição dos estudos do Imaginário Social de Cornelius Castoriadis e de produções
oriundas do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social – GEPEIS
da UFSM. Possui como objetivo geral compreender as significações imaginárias sociais
em relação às questões de gênero e interseccionalidades no trajeto formativo de quatro
(04) professoras e três (03) discentes do curso de Licenciatura em Química do IFFar
Campus Alegrete. Adota como trajeto de investigação o Método Biográfico, por meio
da metodologia de pesquisa-formação através das narrativas de vida, com base nos
estudos de Marie-Christine Josso (2010). Foram realizadas entrevistas narrativas com o
dispositivo de pesquisa chamado de “Baralho das Significações Imaginárias Sociais”, o
baralho é composto por 17 cartas, com a função de provocar a narrativa de vida por
meio de palavras representativas sobre os temas centrais do estudo. As entrevistas com
as sete (07) participantes do estudo foram realizadas durante o ano de 2021 via
encontros virtuais na plataforma de videoconferências Google Meet devido a pandemia
mundial da COVID-19. Com isso, foi possível construir o conceito de Formação
Repertório, com referência teórica nos estudos de Edgar Morin (2000), que possibilitou
a articulação em um sentido espiral de temas de gênero e interseccionalidades em
diálogo com os conhecimentos da área específica do curso de Licenciatura em Química.
Portanto, chega-se as considerações finais, no qual nota-se a predominância da
concepção de gênero ligada ao aspecto biológico e binário (macho/fêmea), embora haja
a compreensão do rompimento dessa concepção biológica, no sentido do entendimento
das relações sociais e culturais como significações na construção do gênero. Quanto às
significações imaginárias sociais sobre a interseccionalidade, observa-se a dificuldade
de entendimento sobre as caracterizações do termo, ainda que as participantes
denominem as diferentes formas de opressão, como classe social, raça, etnia e gênero.
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