dc.creator | Chelotti, Julia de David | |
dc.date.accessioned | 2023-12-26T11:51:27Z | |
dc.date.available | 2023-12-26T11:51:27Z | |
dc.date.issued | 2020-04-13 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/30939 | |
dc.description.abstract | Desde una herramienta para aumentar la productividad en el campo hasta un
problema de salud colectivo, el uso de pesticidas, mientras es alentado y explotado por
agentes poderosos, por otro lado, condena a las poblaciones campesinas, residentes de
áreas rurales y consumidores fin a una posición de vulnerabilidad y silencio. Desde
2009, Brasil ha sido el país que más consume pesticidas en el mundo, en términos
absolutos. Además, las condiciones climáticas tropicales y la vasta extensión territorial,
cuya estructura terrestre está organizada principalmente en forma de monocultivos para
la agroexportación, condicionan la producción hegemónica de alimentos a la creciente
dependencia del uso intenso de insumos agroquímicos. Entre los pesticidas presentes en
este escenario, vale la pena mencionar el glifosato, el herbicida más consumido en
Brasil, ampliamente utilizado en monocultivos destinados a la producción de productos
de exportación en Brasil. Sin embargo, el pesticida más vendido se ha relacionado con
problemas carcinogénicos, teratogénicos y mutagénicos. En vista de esta evidencia, en
2008 se inició un proceso de reevaluación toxicológica del glifosato, que finalizó en
2019, cuya conclusión por parte de la agencia reguladora brasileña fue mantener la
permisibilidad del pesticida. Hay disonancia sobre la verdad científica sobre el impacto
negativo real de los pesticidas, y la posición institucional del Estado en el caso del
glifosato, e inductivamente, en una retórica permisiva en relación con los pesticidas en
Brasil, fue en el sentido de relativizar las evidencias científicas que denuncian los
efectos dañino del producto y prohibitivo relacionado con el herbicida, negando tales
problemas. En este contexto, la investigación se guía por el siguiente problema: ¿qué
instrumentos utiliza el Estado para permitir la creciente presencia de pesticidas,
especialmente glifosato, y legitimar su uso a pesar de la evidencia dañina sobre este
producto? La investigación parte del marco teórico de la criminología verde y los
crímenes de los poderosos con el el foco del daño social causado por la agroindustria
hegemónica, específicamente por el uso indiscriminado de pesticidas, con un enfoque
en el caso del glifosato en Brasil. Desde esta base, analizo el objeto empírico del
trabajo, Nota técnica 23/2018 / SEI / CREAV / GEMAR / GGTOX / DIRE3 / ANVISA,
que justificó la Propuesta de resolución de la Junta Colegiada - RDC sobre el
mantenimiento del ingrediente activo Glifosato en Brasil, buscando responder al
problema de investigación e identificar estrategias para negar daños, justificar y
legitimar pesticidas. La herramienta técnica para esto es el método de análisis de
contenido de Lawrence Bardin. La investigación es cualitativa y exploratoriadescriptiva y el método de aproximación es el materialista dialéctico. | spa |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Agrotóxicos | por |
dc.subject | Criminologia verde | por |
dc.subject | Dano social | por |
dc.subject | Glifosato | por |
dc.subject | Daño social | spa |
dc.subject | Pesticidas | spa |
dc.title | Criminologia verde e o uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil: um estudo sobre o silenciamento dos danos causados pelo glifosato | por |
dc.title.alternative | Criminología verde y uso indiscriminado de agrotoxicos en Brasil: un estudio sobre daños silificantes causados por el glifosato | spa |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | De uma ferramenta para o aumento da produtividade no campo a um
problema de saúde coletiva, o uso de agrotóxicos, na mesma medida em que é
incentivado e explorado por agentes poderosos, de outro lado, sentencia as populações
camponesas, moradoras das imediações rurais e consumidoras finais a uma posição de
vulnerabilidade e silenciamento. O Brasil é, desde 2009, o país que mais consome
agrotóxicos no mundo, em termos absolutos. Além disso, as condições climáticas
tropicais e a vasta extensão territorial, cuja estrutura fundiária é organizada
majoritariamente em forma de monoculturas de base agroexportadora, condicionam a
produção hegemônica de alimentos à dependência cada vez maior de uma intensa
utilização de insumos agroquímicos. Dentre os agrotóxicos presentes nesse cenário,
merece destaque o glifosato, o herbicida mais consumido no Brasil, utilizado
amplamente nas monoculturas voltadas à produção de commodities de exportação do
Brasil. No entanto, o agrotóxico campeão de vendas tem sido associado a problemas
carcinogênicos, teratogênicos e mutagênicos. Diante dessas evidências, em 2008 foi
instaurado um processo de reavaliação toxicológica do glifosato, findado em 2019, cuja
conclusão da agência reguladora Brasileira foi pela manutenção da permissibilidade do
agrotóxico. Há uma dissonância acerca da verdade científica sobre o real impacto
negativo dos agrotóxicos, e a posição institucional do Estado no caso do glifosato – e
indutivamente, na retórica permissiva em relação aos agrotóxicos no Brasil – foi no
sentido de relativizar as evidências cientificas que denunciam efeitos danosos e
proibitivos de registro relacionados ao herbicida, negando tais problemas. Nesse
contexto, a pesquisa é orientada pelo seguinte problema: que instrumentos o Estado
utiliza para permitir a presença cada vez maior de agrotóxicos, especialmente o
glifosato, e legitimar o seu uso apesar das evidências danosas acerca desse produto? A
pesquisa parte do marco teórico da criminologia verde e crimes dos poderosos no
enfoque do dano social causado pelo agronegócio hegemônico, especificamente a partir
do uso indiscriminado de agrotóxicos, com um recorte para o caso do glifosato no
Brasil. A partir dessa base, analiso o objeto empírico do trabalho, a Nota Técnica
23/2018/ SEI/ CREAV/GEMAR/GGTOX/DIRE3/ANVISA, que fundamentou a
Proposta de Resolução de Diretoria Colegiada – RDC sobre a manutenção do
ingrediente ativo Glifosato no Brasil, buscando responder à problemática da pesquisa e
identificar as estratégias de negação de danos, de justificação e legitimação do
agrotóxico. A ferramenta técnica para tanto é o método de análise de conteúdo de
Lawrence Bardin. A pesquisa é do tipo qualitativo e de caráter exploratório-descritivo e
o método de abordagem é o dialético materialista. | por |
dc.contributor.advisor1 | Silva, Maria Beatriz Oliveira da | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9250920062835623 | por |
dc.contributor.advisor-co1 | Budó, Marília de Nardin | |
dc.contributor.referee1 | Tybush, Francielle Benini Agne | |
dc.contributor.referee2 | Natali, Lorenzo | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7972751884910042 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Direito | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Direito | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Sociais e Humanas | por |